“Nome: Brenda Asky , Função: se meter com homens casados e/ou comprometidos. “
Sinceramente, esse deveria ser meu cartão de visitas, minha carta de apresentação, meu perfil em qualquer lugar. Afinal, não deve haver mais ninguém no mundo com tamanha capacidade de só se atrair por caras – bem – mais velhos e com esposa, namorada, noiva ou afins.
Juro, nunca foi intencional, mas, pouco a pouco, minha lista de pai da amiga, vizinho, amigo dos meus pais, ia ficando maior. Com professores eu nunca tinha transado. Já havia fica em festa, em ‘aulas prolongadas’, mas nenhum nunca me enlouqueceu como o Kadu.
Ele estava longe de ser o professor mais bonito da escola, o que mais chama atenção, e é sempre esse tipo que me agrada. Chega a ser tímido, porém é brincalhão e sorridente. Encantador, na verdade, mas pouco notado. De todos os professores, sempre foi, sem malícias, o que eu me dei melhor. O jeito quieto sempre passou a idéia de homem fiel a esposa e as suas idéias. E sempre foi, ao que eu sei. Bom, FOI, até semana passada...
Chegou Julho. Do nosso um mês de férias, duas semanas seria de excursão. Os três terceirões com todos os professores, na serra, aproveitando em grupo nossas últimas férias escolares.
Eu, na verdade, não era dessas que ia pros lugares de olho em mil paqueras. Mas quando rolava, eu não costumava resistir. E foi assim que rolou com o Kadu.
Começou na piscina. Uma brincadeira aqui, uma subida nas costas dele ali, um abraço comemorando nosso ponto no vôlei aquático que inventamos... até que ele levou pra um cantinho da piscina, longe do nosso jogo, por baixo d’agua – onde ninguém podia ver – apertou minha bunda e me deu um selinho. Em seguida saiu dali, anunciando a todos que ia pro quarto tomar banho.
Toda atitude dele, me surpreendeu. Fiquei inquieta. Sai e entrei na piscina umas 5 vezes, até que resolvi passar o tempo um pouco sentada nas espreguiçadeiras, passar o tempo que eu julgava aceitável após a saída do Kadu para subir também sem que percebessem o motivo do meu abandono de turma. Subi. Coloquei uma roupa e ia descer, fazer qualquer coisa, não conseguiria ficar trancada no quarto. Saí. O porém é que para chegar ao elevador, eu tinha de passar na frente do quarto onde o Kadu estava. E foi esse o dia que eu não cheguei no elevador.
Continua...
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