Não sei exatamente como aconteceu, juro, foi rápido demais. Quando eu vi já estava dentro daquele quarto 209, prensada contra a porta, com aquelas mãos fortes do Kadu percorrendo todo o meu corpo enquanto nos beijávamos. Ali mesmo arranquei seu casaco e ele minha camiseta. Em pouco tempo estávamos encostados na cama, apenas com nossas lingeries.
Resolvi, então, tomar as rédeas da situação. Começar a entender o que estava acontecendo e fazer exatamente o que eu queria fazer. Percebi que uma musica tocava. Foi o que eu precisava para deitá-lo na cama, ficar de pé sobre ele e ensaiar um strip com o que me restava de roupa. Rebolei e o provoquei; fiquei de quatro sobre ele, mordiscando sua orelha e fui descendo, beijando seu peitoral, mordendo. Rápido, ele abriu o sutiã que eu ainda vestia. Arranquei fora e continuei descendo. Passei vagarosamente pelo grande volume escondido por aquela cueca boxer vermelha. Nesse momento ele me puxou de volta para o peito dele, e jogou-me do lado dele na cama. E foi ele que virou o jogo.
Subiu pra cima de mim, começou com beijos no meu pescoço, passou por mordidas, lambidas e beijos nos meus seios, desceu em direção ao meu umbigo, e por fim, tirou com os dentes, literalmente, minha calcinha. Voltou suas mãos, alisando minhas coxas, até minha cintura, onde parou e me levantou. Fez com que eu ‘montasse’ nele. Enquanto nos beijávamos fui dando um jeito de puxar aquela cueca e tocar o conteúdo. Surgiu então a dúvida:
- Kadu, você tem camisinha?
Ele tinha. Comecei a bater uma pra ele apenas pra facilitar que ele a colocasse. Feito isso me jogou novamente na cama, e foi. Mas não foi até o fim. O prazer estava tremendo. Aquele era o homem mais gostoso da minha vida, gemíamos, seriamente, alto, mas não havia controle. Eu que nunca tinha imaginado ficar com o Kadu estava transando com ele desejando repetir aquilo pelo resto da viagem,todos os dias, todas as horas. Mas antes de chegarmos ao orgasmo ele parou, me levantou, me conduziu até a parede, e voltou a penetrar, dessa vez me tendo de costas pra ele, como todo homem realmente prefere. Então ele gozou, infelizmente. Infelizmente porque eu não queria parar. Mas me pegando pela cintura ele me deixou na cama e foi pro banheiro.
Deitei e fiquei refletindo sobre aquilo. Ele volta e novamente me surpreende:
- Você está bem, Brenda? Não era mais virgem né?
Ele estava lindamente preocupado comigo.
- Estou ótima, Kadu, fica tranqüilo. Eu não era mais virgem não.
- Não te machuquei então? – ele tava realmente preocupado.
- Fica tranqüilo, eu já disse, está tudo bem, tudo ótimo, foi incrível.
O professor que pra mim não era mais aquele santo tímido pediu então licença e foi tomar banho. Saiu de lá de cueca apenas. Deixando o bainheiro livre pra que eu tomasse banho. Quando estou saindo, antes mesmo que eu me vestisse, ele me chama. Sento de frente pra ele na cama.
- Isso não sai daqui né? – a preocupação dele parecia mudar de foco.
- Obvio que não! Não quero estragar com a vida de ninguém.
- Por isso que eu te escolhi, você é muito especial, Brendinha.
- Promete que nossa relação depois disso não vai mudar? Que seguiremos sendo aluna e professor normalmente?
- Claro! Sairemos daqui tendo a mesma relação que tínhamos antes de começarmos essa viagem.
Nos beijamos pela última vez, colocamos nossas roupas que estavam espalhadas pelo chão e saímos, cada um apara o seu lado, eu voltando ao meu quarto, ele descendo encontrar com o pessoal.
E durante todos os dias, até hoje, há sempre uma provocação picante de uma parte ou de outra. Mas aparentemente, temos nada mais do que uma relação de aluna e professor com afinidades.
Lélih Haubert
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