É, eu te amo!
Não tenho mais como esconder,
Não quero mais negar;
Quero sair pela rua, gritando aos 'quatro ventos',
Quero poder ir a praia e escrever teu nome na areia,
Quero não ter que mentir pra ninguém;
Não temos mais porque negar,
Não tenho mais que fingir que tu não és especial,
Não temos mais nada que nos impeça;
O que ontem nos proibia, hoje não existe mais,
O medo de dizer que te amo, hoje não existe mais,
O que ainda existe é a distância;
Mas só depende de ti, pra tudo ficar realmente fácil,
Pra distância sumir,
Pro mundo todo ficar sabendo;
É, definitivamente, eu te amo.
Lélih Haubert
domingo, 31 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Doidas e Santas - Martha Medeiros
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.
Família êh, família ah, família....
Há no mundo pessoas com as quais a gente brigue mais do que brigamos com nossa família?rs Não, acho que não. Mas também não há pessoas que a gente ame mais. Não precisa ser parente direto, ter exatamente o mesmo sangue, basta estar conosco sempre, é isso que importa. Família são aqueles que te parabenizam a cada conquista, que te ajudam a levantar a cada tombo, que podem não te entender, mas te aceitam, que quando você está cheia de coragem, querendo arriscar tudo, só te pedem prudência, que quando está desmotivada te pegam pela mão e te fazem seguir. Família é simplesmente estar junto, não necessariamente fisica, mas espiritualmente. E eu garanto: minha família é louca, tem confusões, brigas, casos mal resolvidos, intrigas, mas estamos juntos e somos felizes. É a família que eu tenho, não ganharei outra nessa vida, então amo pra caramba cada pessoa que eu sei que está e sempre estará comigo. Não me importo se os laços sanguíneos são distantes, porque pra mim é tudo confiança, e não tenho nada a fazer se confio mais em uma prima de 3º do que em uma prima-irmã. Queria ser capaz de dizer diariamente EU AMO VOCÊS mas a timidez não permite-me. Por isso escrevo,agora,esse texto confuso. O faço também como forma de agradecer a paciência e o apoio com minhas loucuras, os sorrisos que já compartilhamos,enfim, por me deixarem sozinha. Sempre vou estar com vocês também. E um recado especial aos meus 3 anjinhos: As vezes sinto que eu preciso mais de vocês do que vocês de mim. Tenho medo de vê-los crescer e vê-los sair da minha vida. Saibam, Lu, Mano e Grazi, em cada segundo penso em vocês. Em segundo nenhum deixo de pensar em vocês, nos sorrisos de vocês. Mãe, tia, primas,enfim, obrigada por serem minha família. (L)
Besitos da Lélih!!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Y solo queda la confusión...
Nós, seres humanos, temos a mania de achar que somos os animais mais evoluídos do planeta, mas estamos longe disso. Acreditamos ser os unicos racionais, mas não somos. Não somos exatamente racionais. Sim, somos capazes de pensar e decidir o que fazer. Porém tem algo que sobrepõe essa nossa capacidade: a emoção. Por mais que tentemos a todo momento ouvir apenas nossa razão, o coração sempre dá seu pitaco.E chega momentos em que ele grita muito mais alto do que a razão. E é aí que nos perdemos. Ficamos confusos. Misturamos o real com o sonho; o possível com o impossivel; o querer com o poder; o que o coração quer que a gente faça e o que a razão nos manda fazer. E dói estar assim, perdido dentro de você mesmo. Ao mesmo tempo você tem vontade de agir de duas formas diferentes, na maioria das vezes opostas.
Depois de muito sofrer estando confusa comigo mesma, aprendi que por mais que o coração grite e que pareça que só podemos ouvir a ele, devemos buscar a voz da razão, pois ela sim sabe o que diz. Mas também não sejamos radicais.As loucuras do coração são gostosas e também nos fazem bem. Porem devemos comete-las sempre com o aval da razão, com a mente tranquila. Pois só quando equilibrarmos a razão e a emoção que encontraremos nossa tão desejada PAZ.
Besitos da Lélih!!!
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